Brasileiro foi finalista no Mundial de Atletismo de Londres.
O brasileiro Thiago André terminou em sétimo lugar na final dos 800 m do Campeonato Mundial de Atletismo, nesta terça-feira (dia 8), no Estádio Olímpico de Londres. O corredor, que completou 22 anos durante a competição, começou bem, mas teve dificuldades na volta final, obtendo a marca de 1:46.30.
“Foi uma prova difícil, mas tentei fazer o meu melhor. De qualquer forma, estou muito feliz por ter chegado à final”, disse o fluminense, que corre pela B3 Atletismo e é treinado por Ricardo D’Angelo. “A final não foi rápida, mas teve muito empurra-empurra e saí que as pernas sangrando”, completou.
O treinador Ricardo D’Angelo pediu para a chefia da delegação brasileira retirar a participação de Thiago André da prova dos 1.500 m, alegando que o atleta está muito desgastado.
A medalha de ouro na prova foi para o francês Pierre-Ambroise Bosse, com 1:44.67, seguido do polonês Adam Kszczot, com 1:44.95, e do queniano Kipyegon Bett, com 1:45.21.
Na qualificação do arremesso do peso, a paulista Geisa Arcanjo entrou para a final com a marca de 17,79 m, quinto lugar no Grupo B e a 12ª no geral. “Agora, é tentar melhorar o resultado e obter o melhor colocação possível na final”, disse Geisa. “Preciso acertar alguns detalhes técnicos como velocidade e arremessar acima dos 18 m”, concluiu a atleta do Pinheiros, treinada pelo especialista cubano Justo Navarro. A final será nesta quarta-feira (9), a partir das 16:25, no horário de Brasília.
Já nas eliminatórias dos 200 m, as brasileiras Rosangela Santos e Vitória Cristina Rosa avançaram para as semifinais de quinta-feira (10). Rosangela, 7ª colocada na final dos 100 m – a primeira sul-americana na história a brigar por uma medalha em um Mundial na prova-, completou a série 7 na 2ª colocação, com 23.34 (0.5). Já Vitória ficou em 3º lugar na série 2, com 23.26 (-0.6).
“Entrei na pista para me classificar”, disse Rosangela. “Ainda estou me recuperando dos 100 m, o clima está frio, corri sem forçar para evitar lesão, pensando também no revezamento 4×100 m. Conto com a ajuda do trabalho dos fisioterapeutas da CBAt para continuar bem”, concluiu a atleta do Pinheiros, treinada por Eric Francis, no Texas.
Já Vitória também resolveu administrar sua prova. “Corri para me classificar, mas não estou feliz. É bom estar na semifinal, mas esperava um tempo melhor”, comentou a velocista da B3 Atletismo, orientada por Katshuico Nakaya. Vitória, assim como Rosangela, tem esperança de um bom resultado no revezamento 4×100 m no Mundial.