Lutadores serão avaliados pelos treinadores em combates dias 19 e 20 de janeiro, na Arena 2 do Parque Olímpico do Rio de Janeiro,  a partir das 10h.

Os principais nomes do wrestling nacional se reúnem dias 19 e 20 de janeiro (sábado e domingo) , na Arena 2 do Parque Olímpico do Rio de Janeiro, às 10h, para a realização do Trials 2019. A seletiva tem por objetivo definir titulares e reservas da equipe nacional nas 18 categorias presentes nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e nas 12 das categorias não olímpicas, nos três estilos do esporte: greco-romano, livre, e wrestling feminino.

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“O Trials é muito importante para a comissão técnica pois ao contrário de um torneio eliminatório coloca todos os lutadores de uma determinada categoria para lutarem entre si e permite uma avaliação maior dos treinadores. Mesmo não sendo uma competição oficial, os atletas se entregam ao máximo em busca da titularidade”, explicou Roberto Leitão, Superintendente da Confederação Brasileira de Wrestling (CBW).

Os vencedores do Trials saem na frente para representar o Brasil no Pan-americano de Wrestling 2018, em Buenos Aires,  Argentina, no mês de abril. O Pan da modalidade é a última chance de garantir vaga nos Jogos Pan-americanos 2019, que acontecem em Lima, capital do Peru, de 7 a 9 de agosto. Cinco atletas já classificaram suas respectivas categorias. No estilo greco-romano Joilson Júnior até 67kg e Angelo Moreira até 77kg; no wrestling feminino: Giullia Penalber até 57kg, Lais Nunes até 62kg e Aline Silva até 76kg.

Depois dos Jogos Pan-americanos de Lima, os atletas se preparam para o Campeonato Mundial, em setembro no Cazaquistão, primeira seletiva olímpica do ciclo, onde os seis primeiros colocados de cada categoria garantem vaga em Tóquio 2020. Além dos candidatos às vagas olímpicas, o Trials também conta com os atletas juniores, que vão disputar o pan-americano da faixa etária de 18 a 20 anos, no mês de maio, na Guatemala.

“O Trials além de ser uma avaliação para os treinadores é também uma  oportunidade autoavaliação para os atletas. As lutas estimulam a competitividade dentro das categorias com lutadores de todo o Brasil e consequentemente influi no crescimento da modalidade”, explicou Giullia Penalber, medalha de ouro nos Jogos Sul-americanos de Cochabamba, na Bolívia em 2018 e favorita na categoria até 57kg do wrestling feminino.

Calebe Correa contra Diego Romanelli/ Foto: RuivaFight/CBW

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Fonte: CBW