Gestor de Alto Rendimento da CBJ avalia positivamente o desempenho da seleção de judô no primeiro Mundial do ciclo rumo a Tóquio 2020.

O Brasil terminou em quarto lugar no quadro geral de medalhas no individual do Campeonato Mundial de Judô – Budapeste 2017, com um ouro, uma prata e dois bronzes, além do vice-campeonato mundial na inédita competição por equipes mistas que valerá medalha também nos Jogos Olímpicos pela primeira vez em Tóquio 2020. Responsável por todo o planejamento da seleção principal de judô do Brasil, o gesto de alto rendimento da CBJ, Ney Wilson Pereira, enxergou o resultado com fundamental para o início do trabalho no ciclo que sucedeu ao do Rio 2016.



“Começar o primeiro Campeonato Mundial pós Olimpíada com esse resultado de cinco medalhas só dá mais motivação, não só aos atletas, como à comissão técnica, à direção da CBJ, aos nossos patrocinadores”, disse. “Isso aumenta muito a autoconfiança de toda a equipe, o que é fundamental num início de ciclo olímpico para que a gente possa construir ao longo dos próximos três anos um trabalho que nos permita fazer um resultado semelhante em Tóquio.”

Os sete dias de disputa na Hungria tiveram como pontos altos a consagração de Mayra Aguiar como a primeira mulher brasileira bicampeã mundial de judô, derrotando a então campeã Mami Umeki, do Japão, na final, além de mais um bronze de Érika Miranda, a quarta medalha consecutiva da brasiliense em Mundiais, e a inédita dobradinha dos pesados David Moura, prata, e Rafael Silva, bronze. Para fechar, a equipe chegou à grande final com o Japão no último dia e levou a prata.

Foto: Paulo Pinto/CBJ

Fonte: CBJ