16Séries da modalidade para o ciclo olímpico serão cinco arcos e três bolas e duas cordas.
A Seleção de Ginástica Rítmica de Conjunto deu início à caminhada rumo aos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A nova formação do grupo foi apresentada na terça-feira, 2 de maio, no Centro Nacional de Treinamento, em Aracaju (SE), e a preparação para o ciclo olímpico começa com novas coreografias, totalmente diferentes das apresentadas na Rio 2016.
“Para a série com os cinco arcos, usaremos a clássica música ‘Gimme! Gimme! Gimme!’, da banda sueca ABBA, conhecida mundialmente e lançada no fim da década de 70. Usaremos uma versão repaginada por uma banda espanhola de rock, chamada Mägo de Oz. É uma música muito dançante, vibrante e vai exigir que as ginastas entrem nesse espírito festivo que embalou a juventude no passado”, explicou a técnica e coordenadora da Seleção de Conjunto, Camila Ferezin.
Se uma coreografia é marcada pelo espírito festivo, na outra fica mais evidente o espírito guerreiro. “Na série de cordas e bolas, usaremos a música do clássico compositor contemporâneo Havasi. A música se chama ‘Prelude – Age of Heroes’ e é uma versão muito épica e marcante, que também conta com um forte adágio. Nesse conjunto, será importante que cada ginasta seja uma guerreira, atuando como heroína da nossa história e interpretando a ideia guia da coreografia através dos movimentos da composição”, frisou a treinadora.
No início do ciclo, com nova formação e novas coreografias, 2017 será um ano de muito trabalho para a equipe chegar ao ideal neste momento de transição. Pela frente, as brasileiras terão competições como a Copa do Mundo da Rússia, de 11 a 13 de agosto, o Campeonato Mundial da Itália, de 30 de agosto a 3 de setembro, e o Pan-Americano dos Estados Unidos, de 13 a 15 de outubro.
Uma das mais experientes do grupo, a catarinense Jéssica Maier acredita que os aprendizados adquiridos ao longo desses anos na Seleção, especialmente por ter participado dos Jogos Olímpicos, será importante neste momento de renovação. “Estou muito feliz em permanecer na Seleção. Com a experiência que tenho, pretendo dar a minha colaboração a esse novo grupo e nos empenharmos em busca da classificação para Tóquio. Porém, primeiro, temos que trabalhar incessantemente com vistas às competições internacionais deste ano”, resumiu a ginasta de 22 anos.
Para a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende, o trabalho, com foco em longo prazo, iniciou muito bem. “Temos um grupo renovado, com meninas estreando na Seleção, mas que estão centradas nos objetivos. Somente duas ginastas do ciclo passado estão participando da nova equipe, Jéssica e Francielly, que vão orientar as mais jovens, até que elas ganhem a experiência necessária para as grandes competições. Isso requer muito trabalho, dedicação e atenção. A comissão técnica fará um trabalho de desenvolvimento com as novas ginastas”, encerrou.
Confira neste link a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto.