Velocista é o primeiro do país nas categorias adulta, sub-23 e sub-20.
O velocista Paulo André Camilo de Oliveira assumiu a liderança do Ranking dos 100 m no Brasil. O atleta paulista teve homologada sua marca na prova, conseguida em Gainsville, na Flórida (EUA), a 28 de abril último, na disputa do meeting Tom Jones Invitational. Na ocasião, ele marcou 10.23, com vento a favor de 2.0 m/s. Assim, o filho do antigo corredor de distâncias curtas, Carlos José Camilo de Oliveira, agora é o número 1 do País nas categorias adulta, sub-23 e sub-20.
Paulo André, que compete pelo EC Pinheiros, nascido a 20 de agosto de 1998, faz camping de treinamento e competições nos Estados Unidos, em ação conjunta da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), graças aos recursos da lei Agnelo/Piva. Com a marca, Paulo garantiu também o índice para o Campeonato Pan-Americano Sub-20, marcado para Trujillo, no Peru, de 21 a 23 de julho próximo.
Também juvenil, como Paulo André, Derick de Souza (Pinheiros), é o número 3 do Brasil, com 10.35 (0.7), marca alcançada na Arena CAIXA, em São Bernardo do Campo (SP), a 7 de abril último. Derick fez parte da seleção principal do Brasil, que disputou o Mundial de Revezamentos de Nassau, nas Bahamas, no mês passado. Aos 19 anos, Derick é candidato a uma vaga na equipe do Brasil que disputará o PAN Sub-20 e tem até o dia 9 de julho para obter a qualificação, que é 10.31.
Outro atleta jovem, Vitor Hugo dos Santos, ocupa o segundo lugar nos Rankings adulto e sub-23, com o tempo de 10.27 (0.6), conseguido também na Arena CAIXA de São Bernardo do Campo a 11 de março. Atleta da B3 Atletismo, ele foi titular do 4×100 m no Mundial das Bahamas, mas contundiu-se durante a prova. Vitor Hugo, de 21 anos, foi o primeiro do Brasil em 2016 com 10.11 (recorde pessoal), marca que o levou aos Jogos do Rio 2016.
“Paulo, Derick e Vitor são jovens atletas que vêm seguidamente demonstrando potencial de crescimento”, afirma o presidente da CBAt, Toninho Fernandes. “As ações que temos promovido são um apoio importante para o seu desenvolvimento, pois são atletas, em condições de defenderem o Brasil tanto nos eventos deste ano (como o Mundial de Londres e o PAN Sub-20) como na preparação geral do ciclo olímpico de Tóquio 2020”, completa o dirigente.