Brasileiro está pronto para estreia na Europa, marcada para o dia 14 de julho.
Marcos Campos já está contando as horas para o principal desafio da temporada. Em 30 dias, no dia 14 de julho, o taubateano encara a prestigiada Travessia Capri-Nápoles, conhecida como a mais bela maratona aquática do mundo. Serão aproximadamente de 6 a 7 horas nadando para concluir os 36 quilômetros do percurso, que também será o primeiro do brasileiro no Velho Continente.
“Acredito que ele está em sua melhor forma física, fazendo as melhores médias dele em treinos e com muita resistência aeróbia. Isso é fundamental para aguentar uma prova longa como essa. Na última semana fizemos também um simulado em água fria, em torno de 21 graus, que é o que ele vai enfrentar lá na Itália. Foi tranquilo, ele suportou muito bem o frio, então isso não vai ser um problema pra ele, que é muito magro e geralmente tende a ser mais sensível à baixas temperaturas”, contou Samir Barel, treinador do nadador.
A Travessia Capri-Nápoles, também chamada de Maratona do Golfo, foi até 1992 a única prova a garantir ao vencedor o título de campeão de águas abertas, tamanho sua dificuldade. Além do peso desse desafio, Marcos também será o único atleta do país entre os 31 nadadores inscritos a tentar concluir o trajeto na segunda e última janela aberta para atletas do mundo inteiro.
“É sermpre uma honra pra mim poder estar com a bandeira do Brasil no peito nesses desafios. A expectativa é conseguir canalizar toda a energia dos treinos, da preparação e da torcida no meu nado, conseguindo assim imprimir o meu melhor nesse belíssimo desafio. O objetivo é sempre completar e com isso, conseguir contagiar e trazer mais adeptos para essa modalidade tão amada!”, disse o nadador, que em 2016 se tornou o primeiro do país a vencer a Travessia de Key West, Top12 das Américas, nos Estados Unidos.
Marcos Campos tem 33 anos e é natural de Taubaté. Apaixonado pela natação em águas abertas desde 2008, é tricampeão da 14 Bis (24km), a mais tradicional travessia aquática do Brasil. Em 2013, foi Top-10 na maior travessia do planeta, a Hernandárias-Paraná (Argentina, 88K) e encarou algumas provas do Grand Prix de Águas Abertas da FINA, principal circuito de longa distância da modalidade. Atualmente o paulista está em busca de novos desafios e percursos, visando divulgar a maratona aquática e seus benefícios.