Aconteceu em Los Angeles-Estados Unidos, o Mundial de Ciclismo de Pista paralímpico, e um dos destaques foi o brasileiro Lauro Chaman, que conquistou três medalhas (prata na perseguição individual, bronze na prova de contrarrelógio de 1km e outro bronze na prova de scratch, todas na classe C5). Estas são as primeiras conquistas do Brasil em Mundiais no ciclo que levará aos Jogos de Tóquio 2020.
O bronze no contrarrelógio veio na sexta-feira, 3. Ele ficou com o terceiro posto após fechar o percurso com o tempo de 1min08s265, atrás apenas do americano Christopher Murphy (1min07s056), e do ciclista britânico Jonathan Gildea (1min08s065), que foi o medalhista de prata.
No sábado,3, ele conquistou a prata na prova de perseguição individual. Após avançar à decisão com o melhor tempo, ele foi superado apenas na disputa pela medalha de ouro pelo britânico Jonathan Gildea. O brasileiro cravou o tempo de 4min38s494, enquanto o europeu registrou a marca de 4min36s509.
“A prova de perseguição é uma disputa que eu particularmente gosto bastante. É um conjunto de força e resistência onde qualquer segundo faz toda diferença. Faltou pouco para garantir o ouro, mas estou consciente da importância desse resultado”, disse Lauro Chaman.
O paulista de Araraquara conquistou a terceira medalha na prova de scratch, disputada no domingo, 5. Nesta prova os atletas largam em um único grupo e vence quem completar o percurso (15km) na primeira colocação. O brasileiro protagonizou uma prova agressiva desde o princípio e liderou boa parte da corrida, vencendo também o sprint final, mas acabou sendo relegado pelos árbitros e perdendo o título para o britânico Jonathan Gildea.
“É difícil lutar tanto para alcançar uma medalha e quando este momento aparece as coisas não terminam como planejamos. Infelizmente no final acabei saindo um pouco da minha linha de sprint e pelo entendimento dos árbitros fui penalizado e terminei com o bronze. Apesar de tudo agradeço imensamente a torcida de todos e a oportunidade de mais uma vez estar representando a seleção brasileira”, declarou Lauro.
Mesmo caindo para a terceira colocação e garantindo a medalha de bronze, Lauro encerrou a prova aplaudido por toda arquibancada do velódromo de Los Angeles, que reconheceu o seu esforço em uma apresentação de alto nível contra os melhores paratletas da modalidade.
Vale ressaltar que nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Lauro já havia sido bem-sucedido. Ele obteve a medalha de prata na prova de estrada C5, além de ter sido bronze no contrarrelógio C4/C5.
Fonte: CPB com informações da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).