Izabella Chiappini, foi eleita em 2015 a segunda melhor do mundo e nos Jogos Olímpicos Rio2016 quando ainda representava o Brasil, foi um dos destaques do país e da competição.
A brasileira Izabella Chiappini, destaque do polo aquático mundial, em 2015 eleita a segunda melhor jogadora do mundo da modalidade, passou a defender a seleção italiana neste novo ciclo olímpico, rumo a Tóquio 2020. Ao receber o convite da seleção Europeia Izabella revelou não ter sido fácil aceitar o convite, mas acredita que tomou a melhor atitude, diante da situação do esporte no Brasil.
“Um dos principais motivos que me levaram a aceitar o convite da Itália, foi a falta de incentivo no polo feminino, e também estou em busca de novos desafios e conquistas. Com certeza, se tivéssemos condições iguais a outros países, jamais deixaria o Brasil”.
O convite para a atleta, foi feito logo após a Liga Mundial de 2016, quando o técnico da seleção italiana, que sabia que Izabella Chiappini tinha a dupla cidadania, entrou em contato com o seu pai Roberto Chiappini, perguntando se a atleta brasileira tinha interesse em integrar a seleção italiana neste novo ciclo olímpico. A brasileira quis representar primeiro o seu país na maior edição esportiva do mundo, os Jogos Olímpicos.
O sim oficial, aconteceu no dia 03/03/2017, quando Izabella avisou a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Com o sim confirmado e a transferência de seleção feita, a brasileira comenta que já iniciou os treinamentos com a sua nova seleção.
“Já estou sendo chamada pra todos treinamentos da seleção italiana. É bem diferente, ainda estou me enturmando, aprendendo a língua, as jogadas, mas fui muito bem recebida. Meu primeiro objetivo é fazer parte das 13 jogadoras, e depois se conseguir isso, é jogar europeus, mundiais, olimpíada e tentar ganhar medalha”.
Pelas regras da Federação Internacional de Natação (FINA), a jovem atleta que atua hoje pelo Messina, da Itália e é artilheira da Liga Nacional nesta temporada, um dos torneios mais fortes do mundo, terá que esperar um ano a partir do último jogo que atuou pelo Brasil, para poder jogar na Itália. Como o último jogo foi em agosto, na Olimpíada do Rio, ainda não poderá defender a equipe europeia no Campeonato Mundial, que será realizado em Budapeste, na Hungria.
Polo Aquático feminino do Brasil, o esporte brasileiro, perde mais uma atleta, por conta da falta de apoio, investimento, e valorização. Que o Brasil passe a valorizar mais os nossos atletas!