A lutadora começou seu desafio vencendo a mongol Baasanjargal Bayarbat, na segunda rodada, venceu a brasileira Maria Portela, após ela ser desclassificada por punições. Depois venceu a francesa Fanny Posvite no golden score e, nas quartas, derrotou a canadense Kelita Zupancic encaixando dois waza-aris.
Chegou a semifinal e fez um duelo bem equilibrado contra a japonesa Yoko Ono. Chegou a abrir um waza-ari, mas acabou pega pelo poderoso ne-waza japonês e foi imobilizada, assim, perdendo a luta.
Na disputa pelo bronze, Bárbara Timo devolveu a imobilização contra a marroquina Assmaa Niang, e emocionou-se ao garantir o pódio.
“Conquistar essa medalha foi um alivio. Primeiro por mim, me abdiquei de muita coisa por essa mudança e estou me dedicando muito e depois por Portugal, afinal eles me deram esse voto de confiança e acreditaram em mim. Entao gostaria de retribuir com bons resultados”, disse Bárbara Timo.
Rochele Nunes, também foi bem no Grand Slam de Paris. A brasileira venceu as duas primeiras e na terceira luta acabou enfrentando a cubana multicampeã Idalys Ortiz nas quartas. Na repescagem, perdeu para a eslovena Anamari Velensek por um waza-ari nos últimos segundos da luta.
Bárbara Timo (70kg), ao lado de Rochele Nunes (+100kg), começou a defender Portugal neste ano e já havia disputado o Grand Prix de Tel Aviv. Lá caiu na segunda rodada, após bater de frente com a holandesa Sanne Van Dijke, cabeça-de-chave número um do torneio. Rochele Nunes foi bronze em Tel Aviv.
MUDANÇA PARA PORTUGAL
As exs judocas da seleção brasileira Bárbara Timo e Rochele Nunes mudaram para Portugal no ano passado, após serem contratadas pelo Benfica. Elas conquistaram o campeonato português de judô, em suas respectivas categorias e se naturalizaram pelo país. Ambas as atletas buscarão a vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 pelo país europeu.
Representantes do Brasil em diversas competições internacionais ao longo da carreira, a dupla foi regularizada na Federação Internacional de Judô.
O processo de Bárbara Timo e Rochele Nunes, começou em agosto do ano passado, quando as brasileiras chegaram em Portugal para competirem pelo Benfica. Mas a naturalização aconteceu um pouco depois. Com o Comitê Olímpico de Portugal a frente, o processo foi rápido. Em novembro Bárbara já estava naturalizada e para Rochele, a burocracia acabou agora no início do ano de 2019.
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